Just in Case by Fidelidade - Seguro Viagem

Um reino de múltiplos encantos

Viajar em Espanha é muito mais do que ir à descoberta de um país. São muitas as realidades humanas, geográficas e culturais que compõem o nosso vizinho ibérico, um estado composto por diversas regiões autónomas, cuja história, usos e costumes foram sendo moldados, desde o alvor dos tempos, pelos inúmeros povos que por lá passaram - celtas, fenícios, gregos e cartagineses, romanos, visigodos ou mouros. Mas à cultura e à história, junta-se uma outra característica igualmente importante e porventura até mais sedutora, o prazer de viver único do seu povo, materializado em tradições como os touros, o flamenco e a famosa movida. Como dizia o escritor americano Ernest Hemingway, ele próprio um apaixonado por Espanha, onde chegou a viver: "Não existe vida noturna em Espanha (...), eles limitam-se a atrasar o dia."

Um país a diferentes temperaturas

O clima em Espanha divide-se em três tipos principais: o mediterrânico, que se estende ao longo da costa, desde os Pirenéus até à Andaluzia, de inverno pouco rigoroso e um longo verão; o continental, no centro, na região conhecida como Meseta Central, com grandes diferenças de temperatura entre o dia e a noite; e o atlântico, na zona Noroeste do país, que abrange a área entre a zona Oeste dos Pirenéus e a costa da Galiza e da Cantábrica, onde o inverno é ameno e o verão, apesar de quente, bastante mais agradável do que a sul.

De tapa em tapa

O tapeo ou picoteo é uma verdadeira instituição em Espanha, que consiste em saltitar de bar em bar com os amigos, para beber um copo acompanhado de uma pequena porção de comida, que em alguns casos é oferecida como cortesia. São várias as explicações para este costume, que, reza a lenda, terá sido instituído ainda no século XIII, pelo rei de Castela Afonso X, que por recomendação médica tinha de beber diariamente um copo de vinho e para amenizar os efeitos do álcool acompanhava a bebida com pequenas porções de alimento. As tapas mais tradicionais são a tortilha de batata, as gambas ao alho, as batatas bravas, os pimentos recheados, os croquetes, os calamares ou o polvo à galega, que só por si permitem dar uma verdadeira volta gastronómica a Espanha ao balcão de um único bar.

Como em casa

Espanha, tal como a maioria dos países da União Europeia, tem como moeda oficial o euro e, salvo algumas exceções, como a restauração, os preços não diferem muito dos praticados em Portugal. Os cajeros automáticos, equivalentes às nossas caixas multibanco, estão espalhados um pouco por todo o lado e são a melhor opção para levantar dinheiro, tanto com cartões de débito como de crédito, embora estes últimos paguem uma pequena comissão.

Pela estrada fora

Devido à dimensão e variedade de paisagens do país, uma das melhores formas de viajar por Espanha é de carro. A rede de estradas é ótima e na maior parte das autoestradas nem sequer se paga portagem, além de o preço do combustível ser bem mais barato do que em Portugal. Uma das vantagens desta opção é a possibilidade de conhecer paisagens naturais e pequenas localidades históricas que não constam dos principais roteiros turísticos.

O centro da Europa

A principal cidade da Bélgica é uma das mais cosmopolitas do mundo ou não fosse também a capital da União Europeia e sede de diversas organizações internacionais. Entre os locais de visita obrigatória encontram-se a imponente Grand Place, uma das mais bonitas praças da Europa e classificada como Património da Humanidade pela UNESCO, ou ainda emblemáticos monumentos como o Atomium ou o Manneken Pis, a famosa estátua do menino a fazer chichi.

Temperado, mas chuvoso

Devido à sua localização, junto ao mar do Norte, o clima na Bélgica é por norma temperado e bastante chuvoso, o que faz com os dias de sol sejam celebrados como momentos muito especiais, com as pessoas a invadirem os parques e jardins para os aproveitar. No verão, as temperaturas máximas oscilam entre os 20 e os 30 graus, enquanto no inverno é comum descerem para valores abaixo de zero.

Como em casa

Como a Bélgica faz parte da Zona Euro, os cartões de débito emitidos por bancos portugueses permitem igualmente o levantamento nas caixas automáticas sem qualquer custo adicional.

Meu Brasil brasileiro

Aquarela do Brasil é uma das canções brasileiras mais populares de todos os tempos. Escrita por Ary Barroso e cantada por nomes como João Gilberto, Tom Jobim, Caetano Veloso, Gal Costa, Elis Regina e até Frank Sinatra, retrata muito do que é a alma do maior país da América do Sul. Incomensurável, diversificado, sensual, um excesso de identidades, climas e paisagens, o Brasil é uma amálgama de culturas, africanas, indígenas e europeias, entre praias de areia fina e santuários naturais como o Pantanal, a Mata Atlântica e a Amazónia – o grande pulmão do planeta e a maior floresta tropical do mundo. Tudo isto ao som de um samba, a banda sonora de todo um país, que não vive sem um bom batuque.

“Esse Brasil lindo e trigueiro / É o meu Brasil brasileiro / Terra de samba e pandeiro.”

Um país, vários climas

Em virtude da enorme extensão territorial, o clima brasileiro muda drasticamente de sul para norte, estando identificados diversos tipos de climas. Basta dizer que do Rio de Janeiro a Manaus são 2.800 km, mais ou menos a mesma distância que entre Londres e Marraquexe.

E se na Amazónia e em quase todos os estados da região Norte, o clima é equatorial, com temperaturas elevadas (26-28 °C) durante quase todo o ano, grandes níveis de humidade e baixa amplitude térmica e chuvas abundantes, em São Paulo, Santa Catarina, Paranás ou Rio Grande do Sul, o clima é subtropical e tem características totalmente distintas do resto do país, com grandes amplitudes térmicas entre o verão e o inverno.

O prazer de um chope “estupidamente gelado”

Se gostas de cerveja, não te esqueças de que no Brasil deves pedir um “chope” (do alemão schoppen, que significa copo de meio litro), servido em copos mais pequenos porque, com o calor, a cerveja fica rapidamente quente e perde a piada. Nos bares, a cerveja também é muitas vezes servida em garrafa e raramente em caneca. A exceção está no Sul do país, onde se cumprem hábitos de influência alemã. Existe inclusive uma Oktoberfest famosa (há quem diga que a segunda maior do mundo, logo a seguir a Munique) em Blumenau, uma cidade do estado de Santa Catarina.

O truque da época baixa

Ao contrário do que muitas vezes se pensa, o Brasil não é um destino barato. Na verdade, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro podem ser muito caras, especialmente em bairros ricos como Ipanema e Leblon. Um bom hotel ou restaurante pode ser surpreendentemente caro, ao nível de uma cidade europeia, e em época alta, como o Ano Novo e o Carnaval, os preços até podem duplicar. Para poupar, em transportes e no alojamento, opta por viajar sempre em época baixa.

Muito mais que Paris

Sim, França tem Paris e só isso já é razão mais que suficiente para explicar porque continua a liderar a lista dos destinos turísticos mais concorridos do mundo, à frente de países como Espanha, Estados Unidos, China ou Itália. É certo que a denominada “cidade do amor” é algo à parte, mas por si só não explica os quase 90 milhões de visitantes a cada ano. Das paisagens às praias, das florestas às montanhas, da história à sempre presente gastronomia, muitas serão as razões para explicar tal fenómeno, mas nenhuma será tão forte como aquele tal je ne sais quoi do inigualável charme francês, que nos faz querer sempre voltar – muitas mais vezes.

Temperado q.b.

À exceção das áreas montanhosas dos Alpes e dos Pirenéus e da região mais a norte da Alsácia Lorena, o clima é bastante temperado ao longo do ano, pelo que qualquer altura é perfeita para visitar o país, embora cada estação tenha os seus próprios e únicos encantos. A pequena variedade meteorológica francesa pode-se assim dividir em três áreas climáticas: a atlântica, na costa oeste, na zona da Normandia, onde o verão é ameno e os invernos muito rigorosos; a continental, que engloba Paris, onde a amplitude térmica, entre o inverno e o verão, pode ir de -10° a mais de 30°; e por último, a mediterrânica, que abrange as regiões mais a sul do país, como Provence e a Côte d’Azur, de inverno suave e verão quente e seco.

O berço da alta cozinha

Do queijo aos vinhos, dos sabores mais tradicionais ao requinte das estrelas Michelin, a comida é uma das maiores perdições ao longo de qualquer viagem pelo país que reclama ser o berço da alta cozinha – até pelos preços quase absurdos da maioria dos restaurantes. Há, no entanto, alguns pratos obrigatórios, para quem quiser conhecer mais ao pormenor a gastronomia francesa, como o cassoulet (feijoada com carne de pato, porco, cordeiro e enchidos), o coq au vin (galo cozido em vinho tinto com cogumelos), a raclette (uma espécie de fondue de queijo, barrado sobre fatias de pão ou de batata), o boeuf bourguignon (cozido de carne em vinho com vegetais originário da Borgonha) ou o escargot (os nossos bem conhecidos caracóis, aqui elevados à condição de iguaria fina).

Poupar no possível

Se a opção for deambular um pouco por todo o país, convém ter um orçamento alargado, pois tanto os transportes, as entradas nos museus e monumentos, como o alojamento e a alimentação podem encarecer bastante a viagem. Mas mesmo sabendo-se de antemão que França não é um país barato há alguns truques que podem fazer poupar alguns euros, como adquirir o Paris Museum Pass (com preços que vão de 52 a 78 euros, consoante o número de dias pretendidos), que dá acesso a mais de 50 museus e monumentos da região de Paris.

A alternativa autocarro

O transporte de eleição em França é o caminho de ferro, especialmente os rápidos, confortáveis e pontuais comboios de alta velocidade, que praticamente ligam todos os principais pontos do país. O único senão, mais uma vez, é o preço dos bilhetes, especialmente quando comprados na véspera ou no próprio dia da viagem. Uma boa alternativa, que pode baixar o valor gasto em transportes para quase metade, são os autocarros operados por companhias como a FlixBus ou a Eurolines, apesar de não serem tão confortáveis e mais sujeitos a atrasos.